
Vivemos em um mundo com infinitas possibilidades.
Temos todas as escolhas possíveis diante de nós, todos os dias.
Amar, odiar, perdoar, se arrepender, chorar e a vida vai passando sem freio.
Por vezes queremos sumir, desaparecer, entramos num conflito tão grande com o nosso EU que a sensação é de desespero total, e parece que tudo está perdido, acontece que muitas ou quase todas as respostas NÃO estão dentro de nós, e sim, no mundo, do lado de fora, reflita nesse ponto, onde você está buscando as respostas que precisa?
Quantas vezes sentimos que o mundo parou, que todo mundo sumiu e quando percebemos estamos trancados em um espaço que ninguém consegue entrar, perigoso.
Não entendemos o porquê de muitas coisas e por não entendermos, tendemos a nos julgar e até nos maltratar, as vezes somos o nosso pior algoz, porém, encontrar as respostas começa no ato de executar diariamente ações que nos desafiam, que nos colocam no desconforto, é ali que a gente encontra outras possibilidades.
É preciso entender que a vida e a morte é todo dia. Se acordamos após o fechar dos olhos significa que tivemos mais uma vida e é justamente aí que está o segredo, o recomeçar de tudo, todo dia.
A morte física é o não abrir dos olhos, é quando você perde todas as oportunidades de realização na terra. Mas existe também a morta da alma, aquela em que as flores são cinzas, os dias sempre nublados e a sensação é de nada, no entanto, a pessoa continua respirando, mas em completa inanição.
A grande sacada está mesmo em executar, colocar em pratica as ações necessárias, aquelas que nos trarão algum resultado, será somente assim que poderemos avaliar o efeito ou algum sinal de vida, de preferência, um sinal positivo (isso é o que esperamos, nem sempre será) das nossas atitudes e que mostrarão nosso real sentido de existir.
Precisamos nos cansar, suar, sentir a nossa potência, isso é a vida gritando, pedindo para ser sacudida.
A zona de conforto é o pior lugar, lá nada acontece e os ventos são calmos demais.
Necessidade de aceitação, carência, tristeza, são inúmeros os sentimentos que o ser humano é capaz de sentir, graças a nossa capacidade de imaginar e criar. E é por essas e outras razões que a mente não pode manter-se ociosa por muito tempo, o ócio tem suas vantagens também, mas sem exagero.
Obviamente que a vida é feita de ciclos e em algum momento estamos sujeitos a nos depararmos com sensações que nos tiram do eixo, e ter que administrá-las pode parecer impossível, até por que não nos deram o manual de uso dos terráqueos. Cada um de nós está construindo sua própria história.
Alguns seres já nascem em níveis de evolução maiores que outros, e, assim, encontram sem muitos percalços o seu caminho na vida, outros não, pelo contrário, encontram todos os tipos de dificuldades desde o nascimento, essa não é uma questão que somos capazes de explicar baseado unicamente em nossa limitação humana, porém, na minha opinião, quem possui mais, pode contribuir para o progresso de quem possui menos (não é uma regra), essa contribuição pode vir através de ajuda financeira, emocional ou psicológica, todos somos responsáveis por melhorar o meio em que estamos, talvez até sejamos cobrados por isso, um dia, sei lá, mas como disse, é apenas um ponto de vista, a ideia é que saibamos compreender que ninguém é obrigado a fazer o que não se sente à vontade de fazê-lo, por isso, o melhor é não criar grandes expectativas.
Sentir tantas emoções desafiadoras e muitas vezes dolorosas não é o problema, a questão é: com que frequência estamos somente experenciando, porém, parados? Se for numa base regular é importantíssimo estarmos conscientes disso para não perdemos o controle, e um dos passos mais importantes é compreendermos que teremos dias em que precisaremos de armas mais potentes para enfrentarmos o nosso caminho, quais armas? Descubra o que que te faz sentir seguro, e se sentir seguro não é se isolar, é se desafiar, viver, é explorar.
Sabemos do poder da mente, porém, muitas pessoas não usam ou não sabem usar esse poder para o crescimento, as vezes usam para sua própria destruição.
Vejo o quanto as pessoas estão preocupas em ser amadas e aceitas, com frequência me deparo com pessoas extremamente tristes e deprimidas por que alguém usou 1 decibel a mais para falar com ela, parece que tudo dói, ficou difícil viver, falar virou um dos maiores desafios, quando antes era nossa 1° necessidade ao chegarmos na terra, comunicação.
- Aquelas histórias de ousadia, de pessoas corajosas e com sede de vencer estão cada vez mais escassas, talvez seja o medo de errar até acertar, talvez seja o medo do julgamento que as fizeram NÃO fazer nada.
Talvez as pessoas estejam com tanto medo das críticas que pararam de arriscar e de usar todo o seu potencial humano.
Talvez as mídias sociais, com seu poder em levar em milésimos de segundos a todo o canto da terra aquelas informações que manteríamos em segredo para sempre ou por mais tempo, tenha deixado as pessoas mais inseguras. O medo de ter sua vida exposta para estranhos e todos ávidos por julgar e apontar o dedo tenha intimidado e amedrontado seres humanos com grande potencial, e assim, estão escondendo sua criatividade, guardando para si seu talento, porém, o preço é alto, porque somos ávidos por compartilhar, por dividir, por informar, queremos que as pessoas saibam nossas “coisas”, conheçam a gente.
Enfim, seremos julgamos de qualquer forma e a dor das críticas sempre será inevitável, por mais que sigamos todo o roteiro estrategicamente, nossa trajetória terá infinitos altos e baixos, dias de chuva e de sol, gente boa e gente terrível, por isso, persistir na batalha sem desistir é o que nos tornará mais fortes para as batalhas finais.